Quando se ergue a bandeira de Cuba, com as suas riscas azuis e brancas cortadas pelo triângulo vermelho da “estrela solitária”, ergue-se também a história de uma nação forjada entre lutas independentistas e ideais de liberdade. Neste guia vai descobrir quantas cores tem a bandeira de Cuba, a origem do seu desenho em meados do século XIX, os códigos oficiais que garantem a fidelidade cromática e o protocolo que rege o hasteamento da versão atual. E, se procura adquirir um exemplar de qualidade superior em Portugal, mostramos-lhe como a Imazu.pt disponibiliza modelos profissionais com envio rápido e personalização à medida.
Breve história da bandeira de Cuba
A bandeira de Cuba nasceu no exílio e percorreu meio século de lutas independentistas antes de ser oficialmente adotada.
Período | Marco essencial | Detalhes históricos |
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1849 – Criação em Nova Iorque | Ideia de Narciso López; desenho de Miguel Teurbe Tolón | López, conspirador pela independência cubana, inspirou-se na bandeira dos EUA para conceber três faixas azuis e duas brancas, adicionando o triângulo vermelho com a “estrela solitária” como símbolo de liberdade. |
19 mai 1850 – Primeiro hasteamento | Praia de Cárdenas, província de Matanzas | Após um desembarque expedicionário, a bandeira tremulou pela primeira vez em solo cubano, embora a tentativa revolucionária tenha falhado. |
10 abr 1869 – Assembleia de Guáimaro | Reconhecimento pelos patriotas | A Convenção Constituinte da Guerra dos Dez Anos proclamou-a estandarte do movimento independentista, consolidando-a como símbolo nacional de facto. |
20 mai 1902 – Independência formal | República de Cuba adota-a por lei | O novo Estado livre ratificou oficialmente o desenho, mantendo a proporção 1:2 e as cores originais; este decreto continua vigente. |
1959 em diante | Continuidade sob o governo revolucionário | A revolução de Fidel Castro não alterou o estandarte: a estrela branca permaneceu símbolo da soberania de todos os cubanos, e as três faixas azuis continuaram a representar os antigos departamentos coloniais. |
Evolução e permanência do design
Apesar de mudanças políticas radicais — da ocupação espanhola à república e ao governo revolucionário — o desenho concebido por López e Teurbe Tolón manteve-se inalterado por mais de 170 anos, tornando-se uma das bandeiras nacionais mais antigas ainda em uso na sua forma original. Esta continuidade reforça o significado dos seus elementos:
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Três faixas azuis: os três departamentos coloniais (Ocidental, Central, Oriental) e o ideal de unidade territorial.
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Duas faixas brancas: pureza dos ideais e justiça.
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Triângulo vermelho: sangue dos mártires e princípios maçónicos (liberdade, igualdade, fraternidade).
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Estrela branca: independência absoluta — “la Estrella Solitaria”.
Esta trajetória histórica confere à bandeira de Cuba atual um estatuto de ícone de perseverança e identidade nacional, servindo de referência para movimentos de libertação em toda a América Latina.
Significado e quantas cores tem a bandeira de Cuba
A bandeira de Cuba apresenta três cores oficiais — azul, branco e vermelho — dispostas em cinco faixas horizontais (três azuis, duas brancas) e um triângulo vermelho na tralha que contém a estrela branca de cinco pontas. Cada elemento carrega um simbolismo preciso:
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Faixas azuis — representam os três antigos departamentos em que a ilha estava dividida durante o domínio espanhol (Ocidental, Central e Oriental).
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Faixas brancas — simbolizam a pureza dos ideais independentistas e a força moral do povo cubano.
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Triângulo vermelho — evoca o sangue derramado pelos patriotas e os princípios maçónicos de liberdade, igualdade e fraternidade.
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Estrela branca (“Estrella Solitaria”) — significa a independência absoluta da nação e a sua projecção entre as repúblicas americanas.
Quantas cores tem a bandeira de Cuba? Três: azul, branco e vermelho; o branco surge tanto nas faixas como na estrela central, mas conta apenas como uma cor.
Códigos de cor oficiais
Cor | Pantone* | RGB | CMYK | HEX |
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Azul | PMS 287 C | 0 / 56 / 168 | 100 / 75 / 0 / 0 | #0038A8 |
Vermelho | PMS 186 C | 218 / 41 / 28 | 2 / 100 / 85 / 6 | #DA291C |
Branco | – | 255 / 255 / 255 | 0 / 0 / 0 / 0 | #FFFFFF |
O Manual de Bandeiras de Pequim 2008 e bases vexilológicas como CRW Flags recomendam PMS 287 C para o azul e PMS 485/186 C para o vermelho; os valores acima são os mais consensuais entre fontes oficiais.
Proporção e disposição
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Proporção: 1 : 2 (altura : comprimento).
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Sequência das faixas: azul – branco – azul – branco – azul, começando pela parte superior.
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Triângulo: base igual à altura da bandeira, ângulo de 60 ° no vértice.
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Estrela: diâmetro igual a 3/4 da altura da faixa azul adjacente, centrada no triângulo.
Compreender as cores da bandeira de Cuba e os seus significados não só satisfaz a curiosidade histórica como garante reproduções fiéis — essenciais para instituições, coleccionadores e clientes da Imazu.pt que procuram um estandarte de qualidade profissional.
Protocolo de uso e datas oficiais
Apesar de a bandeira de Cuba ser um símbolo profundamente respeitado, o país não possui uma legislação tão detalhada como outras nações em relação ao protocolo vexilológico. Ainda assim, o uso oficial da bandeira cubana segue normas práticas e valores cerimoniais fortemente enraizados no civismo e na memória nacional.
Normas básicas de hasteamento
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Ordem de precedência: quando hasteada com outras bandeiras (como a da província ou instituição), a bandeira cubana deve ocupar o lugar de honra, ou seja, o centro ou à direita do observador.
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Altura: deve estar sempre à mesma altura ou superior às demais bandeiras presentes.
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Momento de subida: normalmente ao nascer do sol e arriada ao pôr do sol, a menos que esteja iluminada artificialmente.
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Proibição de toque ao solo: em nenhuma circunstância deve tocar o chão, a água ou superfícies que possam sujá-la ou danificá-la.
Ocasiões e datas comemorativas
A bandeira é hasteada de forma obrigatória ou cerimonial nas seguintes datas:
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1 de Janeiro – Triunfo da Revolução Cubana (1959)
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10 de Outubro – Início da Guerra dos Dez Anos (1868), marco do grito de independência
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20 de Maio – Aniversário da fundação da República de Cuba (1902)
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26 de Julho – Dia da Rebelião Nacional
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Dia de luto nacional – A bandeira deve ser colocada a meia haste para assinalar mortes de figuras públicas ou tragédias nacionais.