Tudo sobre a bandeira de Paris: significado e compra

Quando avistamos a bandeira de Paris, composta pelas faixas verticais azul e vermelha que ladeiam o brasão com o lendário navio “Fluctuat nec mergitur”, estamos perante muito mais do que um simples estandarte municipal: trata-se de um símbolo que atravessou revoluções, cerco e renovação urbana até representar o carácter resiliente dos parisienses. Neste artigo vai conhecer a origem desta combinação cromática inspirada na milícia de 1358, descobrir os códigos de cor oficiais e perceber a ligação entre a bandeira da cidade e o próprio tricolor nacional.

Além disso, apresentamos-lhe um guia prático sobre protocolo de hasteamento, manutenção e, claro, onde adquirir uma versão têxtil autêntica em Portugal com a qualidade e o envio expresso da Imazu.

Breve história da bandeira de Paris

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A evolução do estandarte parisiense mistura lenda medieval, símbolos corporativos e decisões políticas que acabaram por influenciar a própria bandeira nacional francesa.

Período Marcos principais
Século XII-XIII Surge o selo dos mercadores de água ( Nautae Parisiaci ), que detinham o monopólio da navegação no Sena. O selo mostra um barco fluvial — metáfora da cidade a “flutuar mas não afundar” — sobre fundo vermelho
1190 O rei Filipe Augusto oficializa o brasão: nave sobre campo vermelho, encimado por fleurs-de-lis douradas. A partir daqui, o vermelho (São Dionísio) e o azul (São Martinho) tornam-se cores tradicionais de Paris
Século XIV A forma actual do brasão é consolidada; aparece o lema Fluctuat nec mergitur (“Balança mas não afunda”) que exalta a resiliência parisiense
1358 – milícia parisiense Durante a revolta de Étienne Marcel, a cidade empunha estandartes azul-vermelho, fixando a paleta que persiste até hoje (fonte indirecta em crónicas municipais).
1789 A Revolução Francesa eleva as cores azul-vermelho da cidade; o marquês de Lafayette acrescenta-lhes o branco da monarquia, criando a cocarda que dará origem à bandeira tricolor da França
1853 (Segundo Império) Decreto de Napoleão III codifica o brasão “moderno” (barco prateado, campo vermelho, chefe azul com fleurs-de-lis). Passa a aparecer no centro da maior parte das bandeiras municipais.
Século XX Populariza-se a versão simplificada: duas faixas verticais azul (asta) e vermelho (batente), com ou sem o brasão sobreposto; continua a representar oficialmente a capital
Hoje A bandeira azul-vermelha desfralda-se em edifícios municipais, celebrações civis e eventos desportivos, simbolizando a identidade própria de Paris e a sua influência na história de França.

A trajectória da bandeira de Paris revela como um simples emblema corporativo medieval evoluiu para ícone urbano, inspirando inclusive a criação da bandeira francesa ao combinar as cores da cidade com o branco régio.

Significado e cores oficiais da bandeira de Paris

À primeira vista, a bandeira da cidade de Paris parece simples: duas faixas verticais, azul junto ao mastro e vermelho no batente. Contudo, cada cor remete a camadas de história, devoção e identidade urbana que a tornam única entre os estandartes municipais europeus.

Origem e simbolismo das cores

  • Azul parisiense — Associado a São Martinho de Tours, padroeiro dos pobres, era a cor da milícia real que protegia a capital. Representa proteção e resiliência.

  • Vermelho parisiense — Homenageia São Dionísio, primeiro bispo de Paris, simbolizando o sacrifício e a coragem dos cidadãos que defenderam a cidade ao longo dos séculos.

  • A combinação azul-vermelho apareceu em 1358 nos estandartes da guilda fluvial que controlava o Sena, tornando-se o garante visual da autonomia de Paris.

Curiosidade: essas duas cores inspiraram a cocarda tricolor de 1789; ao acrescentar o branco régio, Lafayette lançou a base da actual bandeira francesa.

Códigos Pantone, RGB, CMYK e HEX

Faixa Pantone RGB CMYK HEX
Azul Pantone 286 C 0 / 56 / 168 100 / 75 / 0 / 0 #0038A8
Vermelho Pantone 186 C 200 / 16 / 46 2 / 100 / 85 / 6 #C8102E

Estes valores garantem reproduções fiéis, seja em bandeiras têxteis, lonas ou impressões digitais.

Relação com o brasão e o tricolor nacional

  • O brasão de Paris (barco prateado, campo vermelho, chefe azul com fleurs-de-lis) resume a história fluvial e régia da cidade. Quando sobreposto ao pano azul-vermelho, reforça a identidade municipal em cerimónias oficiais.

  • A paleta azul-vermelha, trasladada para o tricolor francês (azul-branco-vermelho), eternizou a importância política e simbólica de Paris no coração da nação.

Dominar as cores da bandeira de Paris é essencial para qualquer reprodução que pretenda respeitar a tradição histórica e o protocolo municipal — requisito crucial para instituições, eventos culturais ou coleccionadores de bandeiras autênticas.

Protocolo municipal: quando e como hastear

Embora não exista uma lei única que regule todas as bandeiras de cidades francesas, o município de Paris segue orientações da Société Française de Vexillologie e boas-práticas do protocolo nacional. Eis as regras essenciais a observar quando içar a bandeira de Paris em Portugal ou noutro país:

Disposição e precedência

Cenário Posição recomendada
Isolada Centro do mastro ou do suporte, com a faixa azul junto ao mastro.
Com a bandeira de França A bandeira nacional ocupa o mastro de honra (direita de quem observa); a de Paris fica à esquerda.
Com várias bandeiras Ordem de precedência: França → União Europeia → Paris → entidades regionais ou empresariais.

Proporções e dimensões oficiais

  • Rácio 2 : 3 para aplicações exteriores padrão.

  • Altura do mastro: 4 a 6 vezes a largura da bandeira para boa legibilidade.

  • Em versão estandarte (com brasão): o escudo tem diâmetro ≈ 75 % da largura das faixas.

Momentos de hasteamento

  1. Datas cívicas francesas — 14 de Julho (Fête Nationale) e 8 de Maio (Vitória de 1945).

  2. Efemérides municipais — aniversário da Libertação de Paris (25 de Agosto) ou celebrações desportivas parisienses.

  3. Visitas oficiais — quando autoridades de Paris visitam instituições estrangeiras, recomenda-se içar a bandeira municipal ao lado da nacional.

Regras de apresentação

  • Nunca permitir que a bandeira toque o chão ou fique presa em obstáculos.

  • Em espaços interiores, coloque-a sobre haste inclinada a 45 ° ou em base de madeira; assegure que o azul fica à esquerda do observador.

  • Evite exibi-la danificada: substitua-a quando as cores perderem vivacidade ou as costuras mostrarem desgaste — prática recomendada pela vexilologia francesa.

Dicas de conservação

  • Lavagem: ciclo suave a 30 °C e detergente neutro, secagem à sombra para preservar o Pantone 286 C (azul) e o Pantone 186 C (vermelho).

  • Armazenamento: dobrar em triângulo largo, guardando em local seco para evitar fungos e vinco permanente.

Seguindo este protocolo municipal, garante-se o respeito pelas tradições parisienses e a máxima durabilidade da bandeira — seja em edifícios públicos, eventos empresariais ou colecções privadas.

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